José Francisco de Morais
Diretor e Consultor Corporativo
COMANDA Educação Corporativa
Trabalhamos essencialmente com componentes políticos, quando tomamos decisões, isto faz aumentar a importância dos planos de contingência.
Frequentemente aquilo que ameaça a estrutura de poder nem sempre é discutido. A saída para a coalizão de poder é tomar decisões que não a ameace. As grandes decisões normalmente são evitadas, e a razão para isto é que “Todas as coalizões tendem a se preservar pelas decisões que tomam”. O processo decisório é essencialmente um processo de poder. A maioria das decisões encontradas nas empresas são decisões programadas, onde o contexto político tem pouca influencia por que:
O grau de certeza é grande.
O risco é pequeno.
Há continuidade (experiência anterior)
Por outro lado, as decisões estratégicas ameaçam a estrutura do poder: para minimizar ou eliminar esta ameaça, o processo habitual é o processo incremental ou seja, tomam-se pequenas decisões, parcelarizadas, que permite aos dirigentes controlar os padrões de transformação e de minimizar riscos.
As decisões programadas tem uma trajetória definida, já as decisões estratégicas não possuam trajetórias definidas por montar rede muito complexa de variáveis causais e intervenientes que permeiam o processo.
Para minimizar os efeitos do conteúdo político, a análise de decisão pode contrabalancear com o conteúdo lógico, preconizado por kepner –Trigoe.
Uma vez determinando a causa do problema, é preciso:
1. Estabelecer objetivos
Resultados que devem ser produzidos.
Recursos que devem ser utilizados.
2. Classificar objetivos em:
Objetivos obrigatórios.
Objetivos desejáveis.
3. Gerar cursos de ação alternativos.
4. Comparar e escolher alternativas, confrontando-as com os:
Obrigatórios: passa/ não passa.
Desejáveis: Ajustamento relativo.
5. Avaliar as consequências adversas
Minimizar ameaça.
6. Tomar a decisão
“A Tomada de Decisão significa assumir o compromisso para a ação. A tomada de decisão é o processo de escolher entre várias formas de executar um trabalho. Isto envolve primeiramente a criação de um padrão de comparação que é a lista de objetivos que devem ser atingidos pela ação considerada. Cada alternativa é medida em comparação a tal padrão de referência, e uma delas é escolhida de acordo com o melhor julgamento do administrador. Antes de agir com a escolha feita, o administrador procura ver se há consequências adversas, fazendo um balanço das vantagens e das desvantagens. Uma decisão sistemática é o produto de uma grande quantidade de pequenos julgamentos, organizados e resumidos.”
Kepner Trigoe
A COMANDA Educação Corporativa dispõe de cursos na área de Análise de Problemas e Tomada de Decisões.
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