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01/10/2018

Comunicação Não Violenta

Porque precisamos da Comunicação Não Violenta?

A forma como nos comunicamos atualmente nos distancia do nosso estado compassivo natural, nos desconectando do nosso interlocutor ou de nós mesmos, o que é ainda pior.

Como esse distanciamento acontece? Uma das principais formas é um julgamento que sempre subtende que o outro está errado se não agir conforme nossos valores. A partir daí brincamos de *jogo da culpa* o tempo todo. Culpamos, insultamos, depreciamos, rotulamos, criticamos, comparamos, a lista é dura, mas real e são todas formas de julgamento que nos distancia dessa verdadeira conexão com o outro.

Nossa atenção se concentra em classificar, analisar e determinar níveis de erro, ao invés de forcarmos no que nós e o outro necessitamos e não estamos obtendo. E a partir daí temos em nossa frente uma pessoa que estará mais preocupada em se defender, atacar de volta e ser violento ao invés de escutar e focarem juntos na estratégia para a compreensão e resolução do conflito.

O que é a Comunicação Não Violenta?

Ele é um processo poderoso para inspirar conexões e ações compassivas, oferecendo uma estrutura básica e um conjunto de habilidades para abordar os problemas humanos, desde os relacionamentos mais íntimos até conflitos globais.

É uma investigação contínua das relações, é orgânico, construído na prática e não tem uma fórmula básica porque nós não somos todos de um jeito só.

Um ponto que é sempre necessário esclarecer sobre Comunicação Não Violenta é que não se trata de falar mansinho, baixar a cabeça e evitar conflitos. É exatamente o contrário: é reconhecer o que faz sentido para nós e lutar para que haja mais vida nisso.

É ter uma maior assertividade no que queremos comunicar e sucesso na conexão com o outro, é despertar nele o interesse em te ouvir e te ajudar e em você legitimamente se dedicar a escutar o outro também.

Comunicação trata de um processo de conexão e de construção colaborativa com sentido para ambos, algo que se faz quando reconhecemos que somos um coletivo. Não violenta é uma proposta de quebra de paradigmas, é sair do jogo de ataques, culpabilização, julgamentos do outro e de nós mesmos.

Ela possibilita a conexão com todos, até com alguém emocionalmente alterado.

Conflito precisa ser compreendido e não dissolvido, porque dessa forma vamos no cerne da questão, assim a chance desse conflito repetir diminui e a conexão entre as pessoas aumenta.

Sobre o que trataremos, quais os benefícios que a Comunicação Não Violenta nos traz e como ela nos faz sentir?

Nossas palavras ao invés de serem reações repetitivas e automáticas, tornam-se respostas conscientes, firmemente baseadas na consciência do que estamos percebendo, sentindo e desejando. Isso tudo ao mesmo tempo em que damos ao outro uma atenção respeitosa e empática.
A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a nossa capacidade de continuarmos humanos, mesmo em situações adversas. O objetivo é lembrar algo que já sabemos – de como nós, humanos, deveríamos nos relacionar uns com os outros – e nos ajudar a viver de modo que se manifeste concretamente esse conhecimento.
A resistência, a postura defensiva e as reações violentas são minimizadas.
Ao escutar profundamente – esse escutar vem de uma concentração em tornar claro o que está sendo observado, sentindo e necessitado – ao invés de diagnosticar e julgar, nós e o outro, descobrimos a profundidade da nossa compaixão e daí a CNV nos provoca o respeito, empatia e gera o mútuo desejo de nos entregarmos de coração a essa conexão. Quando nos entregamos de coração nossos atos brotam da alegria que surge e resplandece sempre que enriquecemos de boa vontade a vida de alguém e isso beneficia tanto quem doa como quem recebe.
A causa, a raiz do conflito é quando garantimos o nosso bem-estar às custas da liberdade do outro. São antagônicos e a violência é o conflito em volume mais alto. Conflito e a raiva são fenômenos de qualquer relação que valha a pena, porém quando eles acontecem a conexão é perdida, o objetivo aqui é reconstruir essa ponte.
Fomos criados para expressar nossos valores somente fazendo críticas ou elogios, aqui focaremos em algo mais importante e que provoca a conexão: verbalizar isso através de valores humanos
Diálogo é transformativo e aprenderemos a necessidade da condição de falar a verdade para a construção da verdadeira conexão intrapessoal e interpessoal.

Para desenvolver todos os benefícios citados acima, faremos uma introdução aos 4 componentes básicos da CNV, em como eles estão intimamente ligados à nós, ao outro e entre si, são eles:

 

Quando o processo está internalizado (lembrando que sempre estará em constante evolução) as palavras que antigamente víamos como ataque passamos a receber como presentes do outro ser humano que estava disposto a compartilhar comigo a sua alma e suas profundas vulnerabilidades. A compaixão é a modificação radical do espírito que envolve o desaparecimento da mera violência pessoal e a potencialização, em vez de redução, das possibilidades revolucionárias de cada um.

Vamos ser o agente transformador de nossas relações!

Nos consulte para saber datas e maiores informações.

Pâmela Morais,

é comunicóloga, consultora, facilitadora de Comunicação Não Violenta e

pesquisadora da área comportamental humana.

Consultora e Treinadora da COMANDA Educação Corporativa.

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